Mercado de criptomoedas no Brasil começa fevereiro com três empresas anunciando novidades a Rispar, BlockBR e Digitr.

Três empresas do mercado de criptomoedas nacional anunciaram novidades nesta semana que podem beneficiar seus usuários: a Rispar que melhorou seu sistema de empréstimo tendo Bitcoin (BTC) como garantia; a BlockBR que criou um sistema tokenomics para funcionários e a Digitra que lançou um sistema de OTC

No caso da Rispar a empresa lançou um novo sistema de prazos de pagamento e agora os clientes da fintech podem escolher entre três, seis, nove ou doze meses na hora de solicitar crédito na plataforma – anteriormente, apenas a última opção estava disponível.

Com a novidade, a Rispar espera atender a demanda de uma parcela dos clientes que se beneficiam com contratos de menor duração, e atrair ainda mais pessoas que possuem Bitcoin em suas carteiras e não querem se desfazer do investimento.

A principal vantagem de oferecer prazos menores, explica a fintech, é sentida diretamente no bolso dos clientes, que podem ter uma economia de até 60% no IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – principal custo e que é variável conforme o prazo do contrato.

“Os novos prazos são uma forma de reduzir significativamente os custos da contratação de crédito e atender as solicitações de clientes que procuram a nossa plataforma com demandas de maior giro de capital”, aponta Leonardo Bianconi, CPO da Rispar. “Com a mudança, conseguimos aumentar a vantagem de o crédito não estar exposto à variação cambial como ocorre nas plataformas internacionais e protocolos DeFi”.

BlockBR

Já no caso da BlockBR a empresa anunciou que criou um sistema tokenomics destinado a seus colaboradores e funcionários. Dessa forma, além do salário fixo, cada colaborador  pode multiplicar sua renda com frações de tokens quando estruturados para mercado secundário, obtendo um ganho até 20 vezes superior em determinados casos.

Esse formato é implementado de acordo com o volume de tokens que são distribuídos para os clientes. Ou seja, há um ganho a partir da rentabilidade dos ativos digitais criados pela própria fintech. A ideia é funcionar como uma espécie de distribuição do lucro da empresa que, em vez de anual, será semestral.

“O nosso colaborador tem o salário dele, fixo, mas o ganho de capital acaba sendo muito maior por conta da rentabilidade dos tokens no mercado. É uma ideia inovadora e condizente com a nova economia do mundo e a segurança blockchain”, comenta Cassio José Krupinsk, CEO e fundador da BlockBR.

Digitra

Já a Digitra.com anunciou o lançamento de uma mesa de OTC, chamada Private & OTC, voltado para a negociação de criptomoedas para instituições, clientes de alta renda e empresas que querem investir em ativos digitais, onde o valor mínimo de negociação é de R$ 20 mil.

A nova exchange chega ao mercado com a assinatura de Rodrigo Batista, fundador e CEO do Mercado Bitcoin de 2013 a 2018.

“O mercado de criptomoedas ainda está na sua infância e já criou os primeiros unicórnios. Decidi criar um lugar para negociar criptomoedas de maneira segura, com liquidez e atendimento exclusivo como já está sendo feito no exterior. O Private & OTC da Digitra.com é um primeiro passo para atender melhor o mercado de ativos digitais”, explica o empresário.

Segundo a empresa, serão disponibilizados mais de 1000 tipos de criptomoedas no serviço o que possibilita aos clientes entrar em mercados como o de finanças descentralizadas (Defi) e de NFTs

“Estamos atentos a toda movimentação no mercado, e é importante ter estes ativos em nosso portfólio, oferecendo toda a segurança que é possível oferecer com tecnologias criadas nos últimos anos”, comenta Rodrigo.

A empresa estima negociar 1 bilhão de dólares em 2022, o que ainda é uma fração pequena do mercado, mas que mostra o seu potencial”, comenta Rodrigo.

Fonte: Cointelegraph

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