O mercado tradicional de investimentos, da forma como conhecemos, passa por profundas transformações para alcançar e atrair um público investidor que atualmente se interessa por security tokens!
Sim, mal amadurecemos o mercado de criptomoedas e já falamos de tokens para investir em ações, debêntures e outros ativos financeiros.
Para entender os desafios de bancos e corretoras, precisamos entender o que é o mercado tradicional de investimentos – um conjunto de instituições e órgãos como a CVM, que controlam a oferta e regulam as condições para investir.
É um ecossistema que investe bastante em tecnologia e busca inovações para conquistar o cliente do século XXI. Porém, precisa vencer barreiras próprias para aprimorar a relação com o investidor moderno.
Existem questões cruciais que impedem o crescimento do espaço deles no dia a dia de clientes conectados – e encantados – com as tecnologias disruptivas – e que querem usá-las para tudo!
O que esse mercado de investimentos precisa vencer para atrair esse público cada vez maior? Por que o mercado tradicional está ficando para trás?
Nesse artigo, a BLOCKBR mostra alguns desafios enfrentados pelo mercado tradicional de investimentos e como revoluções como a tokenização estão ajudando a impulsionar mudanças positivas para todos!
1 – FALTA DISPONIBILIDADE PARA SER GLOBAL
Em um mundo hiperconectado, onde milhões de pessoas estão, neste momento, trabalhando, se divertindo ou morando em outro país e desejam colocar o dinheiro para trabalhar, como fazer se a Bolsa de Valores ou o banco está fechado?
Mesmo no dia a dia local, a correria faz as pessoas perderem ótimas oportunidades de investir porque não conseguem falar com o especialista ou o sistema da instituição é complexo demais.
A tokenização com a blockchain traz a disponibilidade total; você pode comprar tokens de uma safra futura ou criptomoedas no conforto (e silêncio) de casa e tudo de forma eletrônica, com aplicativos leves e sem acordar o gerente.
É um sinal dos novos tempos: o mercado tradicional de investimentos precisará apostar na disponibilização total de sistemas se quiser garantir sua carteira de clientes.
2 – PRECISA INVESTIR E COMPETIR COM NOVAS TECNOLOGIAS
A Febraban estima que o setor bancário investiu quase 26 bilhões em tecnologia em 2020. Isso faz dos bancos o segundo segmento em gastos, especialmente na segurança das operações, algo crítico especialmente no Brasil.
Porém, no caminho existe a revolução chamada blockchain, uma forma de ofertar e gerir ativo digital financeiro com inúmeros benefícios combinados:
- Mais disponibilidade (que vimos no item anterior)
- Democratização de acesso
- Velocidade maior
- Mais segurança
- Eficiência maior
- Custo menor das operações
O caminho é longo e desafiador, pois existem as fintechs, que tem a vanguarda do pensamento inovador no DNA e estão sempre muitos hashes à frente!
3 – DEVE ELIMINAR A CENTRALIZAÇÃO E A BUROCRATIZAÇÃO
Muitos bancos investem em tecnologia para modernizar sua relação com investidores, mas em especial para conquistar os jovens investidores, que nasceram na tecnologia e são avessos a tudo que, nos investimentos tradicionais, remete ao mundo analógico.
- Sistemas com excesso de telas e senhas;
- Contatos telefônicos;
- Muitas regras e condições;
- Centralização de controle;
- Excesso de regulamentação.
Reduzir a burocracia, a repetição de procedimentos e o excesso de controle são os maiores desafios do mercado de investimentos tradicional – e não são demandas apenas dos jovens, mas dos investidores atuais como um todo.
Os bancos digitais trazem uma relação mais leve, onde o investidor tem mais autonomia.
Por outro lado, a tecnologia blockchain com token amplifica, descentralizando ainda mais com a relação peer-to-peer (diretamente entre computadores de oferta e de demanda) e reduzindo custos para oferecer investimentos mais atraentes.
4 – É NECESSÁRIO DEMOCRATIZAR O ACESSO AOS INVESTIMENTOS
Investir não é mais coisa de grandes investidores individuais, empresas e fundos apenas. Além de serem públicos que não crescem na proporção dos gastos do setor, são disputados por uma concorrência cada vez maior, o que obriga a perdas estratégicas para manter a carteira.
Pessoas com pequeno e médio potencial de investimento querem investir e principalmente em algo longe da poupança – que nem é um investimento na prática.
Mas para isso, é preciso democratizar a oferta – algo que não combina com burocracia demais, pisos de investimento altos e linguagem complicada.
Diversos ativos tokenizados como os fundos imobiliários possuem o diferencial de fracionar os tokens do produto ofertado.
Com isso, os valores dos tokens são significativamente menores e o processo:
- Atrai um público maior de investidores;
- Melhora a liquidez da oferta com o aumento de público;
- Potencializa os resultados, pois é possível fazer um valor melhor;
- Gera uma imagem positiva para quem oferece!
5 – É PRECISO COLOCAR O CLIENTE NO CENTRO DA RELAÇÃO
Certamente os bancos dirão que todas as suas estratégias colocam o cliente como o centro dos investimentos e relacionamentos. Não podemos contestar a intenção, mas a realidade está longe da ideia.
O motivo é simples: o mercado tradicional de investimentos existe para ofertar produtos com base nas próprias conveniências e riscos e, em países como o Brasil, ainda cumpre uma série de exigências governamentais.
É o que chamamos de engessamento do mercado de investimentos, que acaba por tratar a satisfação do investidor como uma possibilidade e não um objetivo.
Todos os desafios anteriores, combinados e atendidos, podem levar a experiência do investidor a um patamar mais alto, aumentar a atratividade e manter a fidelidade dos clientes.
Mas certamente existe (ainda) um longo caminho a percorrer!
6 – DISPUTAR ESPAÇO COM A POPULARIZAÇÃO DO ATIVO DIGITAL
É fato que, nos últimos anos, o digital asset deixou de ser um exercício futurista, um modismo ou algo inacessível; ele é parte da rotina de pessoas em todo o mundo como um eficiente meio de pagamento sem custos e sem intermediários.
Tudo começou com a revolução monetária causada pelas criptomoedas, que hoje também são um produto de investimento especulativo.
Porém, a tecnologia geradora delas – a blockchain – aliada aos contratos inteligentes, permitiu que surgisse uma forma inovadora de oferta de investimentos e de captação de recursos: a tokenização.
Hoje é possível tokenizar ações, imóveis, direitos creditórios e fundos a obras de arte e permitir que os ativos digitais se popularizem em todas as classes socioeconômicas.
Com a alta segurança das redes, o baixo custo e a ausência de intermediários, a tokenização de investimentos se tornará mais presente no dia a dia e aumentará os desafios do mercado de investimentos tradicional!
Você conhece todos os benefícios de investir através de tokens?
BLOCKBR Digital Assets é uma fintech que une a inovação tecnológica e o conhecimento digital para transformar ativos físicos em digitais, no processo de tokenização de ativos.
A oferta de ativos físicos e financeiros tokenizados, tanto os atuais quanto novos, é democrática e descentralizada, o que torna a forma de investir segura, mais simples e mais eficiente.
Viabilizamos, estruturamos, emitimos e fazemos a oferta de tokens em nossa plataforma e fora dela. Esteja ciente que tokens dependem de viabilidade e fatores regulatórios.
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